![]() | Centro de Métodos Quantitativos Departamento de Ciências Florestais Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO |
LCF-130 Resolução de Problemas Florestais
Nome | |
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Gustavo Bortolotti Barbosa | gustavo.bortolotti.barbosa@usp.br |
Ivan Fillietaz Balcão | ivanbalcao@hotmail.com |
Érica Donaire da Silva | erica.silva@usp.br |
Tatiana Luz da Cunha | tatiana.luz.cunha@usp.br |
Daniela Veras | daniela.veras@usp.br |
Devido à Lei Estadual nº11. 241, de 19 de Setembro de 2002, a queima da cana-de-açúcar está gradativamente sendo eliminada até, em 2031, ser totalmente proibida.
O problema é que com a eliminação da queima será necessário à utilização de maquinário para a colheita, porém esse maquinário não passa em terrenos com declividade acima de 12%, e outros prejudicados serão os pequenos produtores (com propriedades inferiores a 125 ha) em que a utilização do maquinário será economicamente inviável, pois só é viável em propriedades acima de 500 ha com áreas contínuas (Gonçalves & Souza, 1998). Estima-se que essas mudanças acarretará num desemprego de 86,5 a 230 mil trabalhadores (Gonçalves & Souza, 1998).
Em função deste cenário de potencial incremento de degradação ambiental e deterioração social, é importante avaliar sistemas de produção alternativos para cana-de-açúcar, em áreas inaptas à colheita mecanizada, considerando aspectos ecológicos, agronômicos e socioeconômicos (PINTO, Luís Fernando Guedes, 2002).
Nossos objetivos nesse trabalho foram pesquisar:
Desde de 1784 o cultivo de cana-de-açúcar começou a tomar importância na economia de Piracicaba - SP, chegando a 63.371 ha atualmente. Hoje é a principal base da econômica. Porém esse quadro de aparente estabilidade pode se alterar futuramente com a imposição de novas leis ambientais.
Com a Lei Estadual nº11. 241, de 19 de Setembro de 2002, até 2031 a queima da cana-de-açúcar será totalmente proibida, independente das condições físicas do terreno. Com isso será necessário a utilização de maquinário. Mas, segundo Gonçalves & Souza (1998), isso só é economicamente viável se utilizado em propriedades superiores à 500 ha com terras contínuas, e 93% dos produtores de Piracicaba possuem propriedades com áreas inferiores à 125 ha.
Com a eficácia dessa lei estima-se que acarretará no desemprego de 86 à 230 mil trabalhadores. Futuramente isso pode ocasionar em uma diminuição do desenvolvimento da economia local, uma vez que terá menos trabalhadores empregados com poder aquisitivo, podendo até aumentar o número de sub-moradias e de crimes.
Em função deste cenário de potencial incremento de degradação ambiental e deterioração social, é importante avaliar sistemas de produção alternativos equilibrando os sistemas econômico, social e ambiental, sem que em prejudique o outro. Pois se a economia canavieira continuar nesse ritmo, poderá causar mais problemas econômicos e sociais.
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-04042003-165813/pt-br.php
http://www.ipef.br/publicacoes/atlasrural/Atlas_Rural_de_Piracicaba_2006.pdf