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 CMQ: Centro de Métodos Quantitativos Centro de Métodos Quantitativos
Departamento de Ciências Florestais
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

LCF-130 Resolução de Problemas Florestais

Tema 6

Quem Somos?

Nome Email Foto
Carlos Divino Guimarães Silva carlosguimaraes18@terra.com.br
Nathália Bernardes Ribeiro nathalia.ribeiro@usp.br
Roberto Brioschi Rubinbeto_rubin@hotmail.com

Trabalho 1: Ensaio Conceitual sobre o Tema

Introdução

Para exploração de madeira legal é necessária a Autorização de Exploração (AUTEX), que pode ter origem a partir de:

Nesses dois últimos tipos de extração, o manejo é o convencional e, apesar de legal nos termos da lei, não é sustentável. Por outro lado, quando a madeira é extraída de áreas com Plano de Manejo Florestal Sustentável, o impacto ambiental gerado é muito menor, garantindo a conservação das florestas e a continuidade da disponibilidade de matéria prima para as próximas gerações.

Muitas vezes ocorre inclusive em Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL), ou seja, em áreas protegidas por lei.

A exploração ilegal de madeira ainda é um grande problema no Brasil, e a Floresta Amazônica é a principal afetada por esta atividade. Estima-se que 80% da extração anual de madeira da região seja de origem ilegal. O Estado de São Paulo consome cerca de 15% da madeira extraída da Amazônia, e destes, 70% é consumido pelo setor da construção civil.

Assim,o incentivo ao comércio de madeira legal dentro do estado de São Paulo,atua como um dos principais agentes reguladores e indutores da preservação dos recursos florestais através do seu poder de compra.

Através das explicações obtidas, pelos proprietários das madeireiras visitadas em Piracicaba, pode-se notar que a venda de madeira ilegal encontra diversos empecilhos, pois, a qualquer momento pode haver fiscalização tanto nas estradas quanto em suas lojas, recolhendo toda sua mercadoria, o que causa grande prejuízo e torna esse tipo de comércio arriscado.

Logo, por meio das informações adquiridas através dos proprietários, o comércio madeireiro de Piracicaba trabalha somente com madeiras que provêm de corte autorizado por órgãos ambientais.

Metodologia

O grupo criou um questionário com todos os quesitos do tema, que foi aplicado em diversas madeireiras de Piracicaba.

Também foram realizadas entrevistas com consumidores,visando informar sobre a consciência deles em relação à madeira adquirida,com as seguintes perguntas:

Características da Madeira Serrada Comercializada em Piracicaba

Existem cerca de vinte estabelecimentos que vendem madeira serrada em Piracicaba, e é possível notar que seus estoques são muito semelhantes.

A maior parte da madeira, 61%, vem da região centro-oeste, principalmente do estado do Mato Grosso, de onde são extraídos o Cambará (Qualea sp.), o mais usado em Piracicaba. Também são utilizadas madeiras proveniente da região Norte, principalmente do estado de Rondônia onde se extrai a Garapeira (Apuleia molaris), a segunda mais usada em Piracicaba.

As madeiras nativas ocupam 70% dos estoques das madeireiras e muitas são extraídas de áreas sem Plano de Manejo Florestal Sustentável.

Madeiras exóticas são extraídas na região sul e sudeste, principalmente no estado de São Paulo onde se obtém Pinus (Pinus sp.) e Eucalipto (Eucalyptus sp.).

Foi constatado que 87% das madeiras vendidas em Piracicaba são utilizadas na construção civil, principalmente nas dimensões de vigas, caibros, ripas e pranchas e também em tábuas.

A média de preços encontrados é mostrada na seguinte tabela:

Madeira Preço (por m³)
Cedro-rosa 2500
Garapeira 1775
Peroba 1500
Cedrinho 1275
Cambará 1195
Eucalipto Tratado 600
Pinus 512,5

Informações Adicionais

Através das perguntas realizadas aos consumidores, foram obtidas as seguintes respostas:

Referências Bibliográficas

(Acesso em 23/04/2011)

Trabalho 2: Relatório Final - Problema e Resolução