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 CMQ: Centro de Métodos Quantitativos | Centro de Métodos Quantitativos
Departamento de Ciências Florestais
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO |


LCF-130 Resolução de Problemas Florestais - 2009


Equipe 1: Espacialização e SIG das APP e RL.


Quem Somos?

Equipe 1: Espacialização e SIG das APP e RL.

  • Questão: Quais são e onde estão as áreas de APP e RL no campus “Luiz de Queiroz”?
Nome Email
Thiago Teruo Kuratani thiago.kuratani@yahoo.com.br
Caio Soares Ribeiro Gallego mamilusbatkverna@yahoo.com.br
Luis Valentino Freire cidaumdl@hotmail.com
Ivan Fillietaz Balcão ivanbalcao@hotmail.com
  • Orientador: Prof. Silvio Ferraz - 2105-8692 - sfbferra@esalq.usp.br

Trabalho 1: Desenvolvimento do Sub-Tema

Introdução

Nesta estapa do trabalho faremos um estudo breve do que são SIG (Sistema de Informação Geográfica), APP (Área de Preservação Permanente), e RL (Reserva Legal) e dar uma visão geral da situação das APPs e RLs do ESALQ.
Para estudarmos os fatores citados, precisamos entender o que é o SIG e como ele pode ser empregado.
SIG é o sistema de informação que grava, armazena e analisa as informações sobre os elementos que compõem a superfície da Terra. Um SIG pode gerar imagens de uma área em duas ou três dimensões, representando elementos naturais, junto a elementos artificiais, além de relacioná-ças com textos impressos e estatísticas. Assim este sistema pode aceitar diferentes camadas de dados e combiná-los em uma só imagem.

Você pode encontrar exemplos de sig procurando por imagens no google: SIG-Imagens

O que é APP e RL?

Por exigência legal, as propriedades rurais devem conservar a vegetação de ocorrência natural nas áreas definidas como de preservação permanente (APP) e de reserva legal (RL).
As APPs são aquelas áreas impróprias para o cultivo ou criação por serem muito declivosas ou por servirem como área protetora de corpos de água. As RLs, como o próprio nome indica são áreas reservadas para o desenvolvimento espontâneo da vegetação de um determinado local.
Estas determinações constam no Código Florestal Brasileiro (CFB) desde 1964, mas infelizmente a maioria das propriedades não cumpre com o estabelecido na lei.

Podemos ler o Código Florestal em:IPEF-Código Florestal com anotações. onde encontrará as definições de APP no Art.2 e de RL a partir do Art.6

Qual a situação destes fatores no campus "Luiz de Queiroz"?

A ESALQ ocupa um espaço territorial de 3.825,4 hectares, correspondente a 50,44% da área total da USP. E é considerada uma propriedade rural.
Como sabemos, esta área possui rios, córregos, ólhos d'água, nascentes e açudes que entram na relação de áereas que precisam de APP.
Além disto, sabemos que por ser uma propridade rural localizada em local de campo a Escola tem de conservar pelo menos 20% de sua Área como Reserva Legal.

Hoje, a situação das APPs do campus “Luiz de Queiroz” não está completamente regular.

Objetivos

Portanto, com este estudo inicial, e após compreender as noções de APP e RL, nosso trabalho visa esclarecer se a “Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz” encontra-se regularizada de acordo com o Código Florestal, pelo menos no que diz respeito a estes fragmentos de proteção.
Após este aprofundamento do estudo poderemos relacionar os dados obtidos para formar uma imagem do quadro geral num SIG.

Bibliografía

www.ipef.br
Código Florestal Brasileiro IPEF-Código Florestal com anotações
www.google.com.br
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA. Reserva legal: aspectos técnicos e jurídicos. Brasília, 1998.

Trabalho 2: Apresentação do relatório parcial

Para fazer download da apresentação em Power Point exibida no dia 27 de abril em sala de aula clique aqui(RapidShare).

Neste trabalho comentamos um pouco mais do que é o SIG e sua função em nosso trabalho. O sistema nos ajudaria a correlacionar dados de documentos que estamos estudando sobre as APPs e RLs da ESALQ com imagens de satélite, completando um estudo que traria uma imagem mais clara das deficiências destas áreas.
Além disto, mostramos em mapas algumas das APPs e RLs que encontramos relacionando a situação delaserá nosss com o que é previsto na lei.

Trabalho 3: Trabalho final

Introdução

Como material de estudo do trabalho consideramos apenas a área do campus “Luís de Queiroz” compreendida ao Sul do Rio Piracicaba, descartando a Fazenda Areão e as estações experimentais de Itatinga e Anhembi.\\Através do estudo desta área pretendemos compreender qual a dinâmica de conservação e reflorestamento das áreas de APP e RL ao decorrer dos anos.
Como sabemos, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” foi fundada em 1901, mas ogirinalmente pertenceu a Luiz Vicente de Souza Queiroz, o qual doôu sua fazenda em 1849 para que esta se tornace uma escola agrícola.
Portanto, sendo uma fazenda que explorava os recursos naturais da região esta já tinha boa parte de seu território devastado ou com poucas árvores:

Figura 2. Imagem do “gramadão” ao fundo antigamente.

Objetivos

Ao analizarmos os dados que serão evidenciados neste trabalho, temos por objetivo descobrir quais são e onde estão localizadas as APPs e RLs do campus “Luiz de Queiroz”. Tanto para adequar a situação da Escola com a Lei Ambiental, quanto para futuros estudos que necessitarem de tais conhecimentos.
Para tanto devemos também a aprender a formar um SIG e tomar conhecimento de suas aplicações.

Materiais e métodos

1. O SIG

Usando o SIG pudemos relacionar dados de satélite com imagens dos mesmos, mas ainda pode-se relacionar relevo, declividade, clima, solo e vegetação. Dentro outros dados.

exemplo:


Figura 2. Exemplo de SIG.

2. O Campus

Rescentemente alguns grupos de estágio como o GADE e o Monte Olimpo vêm adequando o campus à lei ambiental, instalando APPs e RLs onde são necessárias.
Estudando a área do campus numa imagem de satélite podemos ver onde deveríam estar as APPs:


Figura 3. Vista do satélite com marcações das APPs.

Neste mapa podemos ver em linhas pontilhadas vermalhas as áreas que têm de ser reflorestadas para tornarem-se APPs.
Dentre esta áreas destacam-se a do Aeroporto, da Várzea, da Lagoa de capitação, do Córrego Monte Olímpo e do Rio Piracicamirim.
Entre 2005 e 2006 podemos ver um avanço considerável no programa de adequação ambiental do campus:


Figura 4. Áreas de reflorestamentos em andamento.

Já conseguimos identificar áreas implantadas e muitas em andamento, porém ainda há muitos fragmentos que não foram adequadamente reflorestados.

Hoje podemos quantificar e identificar através do SIG a área total e onde estão as APPs e alguns fragmentos de RL implantados até 2007.


Figura 5. Áreas reflorestadas até 2007.


Gráfico 1. avanço do crescimento das áreas reflorestadas.

Como consta no mapa podemos ver que em 2006 e 2007 houve mais uma grende evolução na quantidade de espaço verde, sendo que boa parte das áreas que deveríam ser reflorestadas já foram ou começaram o processo.
Até o ano de 2007,por volta de 59 ha já haviam sido implantados, tendo um crescimento médio de aproximadamente 20 ha por ano! Este avanço tem ocorrido na mesma intensidade até o este ano.

Resultado e Discução

Após alguns anos de planejamento e trabalho no campus pudemos ver grande evolução na adequação da ESALQ às leis ambientais.
Entretanto ainda há muito o que fazer pois nem todos os espaços que necessitam APP foram preenchidos e as áreas de RL são apenas fragmentos de floresta remanescentes, ou espaços reflorestados cortados por estradas. Sem ligação entre estas áeas não ha formação eficiente de um floresta forte com corredores ecológicos e capaz de abrigar grande número de espécies animais e vegetais, pois os fragmentos separados sofrem com o “efeito de bordo” e têm pouco espaço para animais maiores.

Conclusão

Grande parte das áreas de APP estão localizadas somente onde são previstas pela lei e houve necessidade da implantação e as áreas de Rl são fracas e não formam uma floresta auto-suficiente em conjunto com as APPs.
Mas o campus está seguindo para um bom desenvolvimento das áreas verdes florestais, sendo assim, obedecendo o “plano diretor” do GADE e projetos de reflorestamento de outros estágios, a ESALQ pode chegar à uma boa adequação ambiental.

Bibliografia

em construção.

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