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Maísa Ziviani Alves


Linha de Pesquisa

Conservação

Formação Acadêmica


Graduação
  • Ciências Biológicas (2006 - 2009) – Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)
Mestrado
  • Mestre em Ciências - Programa de Ecologia Aplicada - PPG Interunidades. Área de concentração: Ecologia Aplicada (2010 - 2012) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/ Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)

Resumo

O avanço agrícola é uma das maiores causas da fragmentação de habitats, levando à diminuição e ao isolamento de áreas naturais. Assim, torna-se importante compreender qual papel da estrutura e dinâmica da paisagem na manutenção da biodiversidade local. Este estudo teve como objetivo descrever a estrutura de uma comunidade de mamíferos de médio e grande porte em paisagem fragmentada agrícola, considerando a estrutura e dinâmica da paisagem. O estudo foi realizado em unidades de paisagem (16 Km2) com matriz predominante de pasto (n = 2) e cana-de-açúcar (n = 3) (bacia do rio Corumbataí, São Paulo) de maio a outubro de 2010. O levantamento da comunidade de mamíferos foi realizado através de busca ativa por pegadas, em 15 transectos alocados nas margens de riachos, com distância percorrida padronizada em 200 m. No entorno de cada transecto foram gerados buffers (250, 500, 1000 e 2000 m de raio), para o cálculo de índices de estrutura (porcentagens dos usos do solo, densidade de drenagem, densidade de estradas e proximidade entre fragmentos) e de dinâmica (taxa anual de mudança e perfil da curva de mudança florestal) para cinco anos (1962, 1978, 1995, 2000 e 2008). A relação entre os índices de paisagem e a riqueza de espécies foi analisada através de um teste PCA (Análise de Componentes Principais), gerando um gráfico Biplot. Posteriormente, foi realizada regressão linear múltipla, para análise da influência da estrutura e dinâmica da paisagem sobre a riqueza de espécies e frequência de registros. Foram registradas 19 espécies, sendo 17 em unidades de cana-de-açúcar e 13 em unidades de pasto. A comunidade de mamíferos de médio e grande porte, presente nestas matrizes da bacia do rio Corumbataí, é representada, em grande parte, por espécies tolerantes a alterações ambientais da região. A espécie com maior frequência de registros foi Procyon cancrivorus, de hábito generalista, como a maior parte dos animais registrados. Pelo gráfico Biplot, o buffer de 1000 m foi o que melhor distinguiu os sítios amostrais em relação às matrizes de cana-de-açúcar e pasto. A riqueza apresentou relação positiva com a porcentagem de áreas florestais e densidade de drenagem. Em contrapartida, a riqueza mostrou relação negativa com a porcentagem de pasto. A riqueza e a frequência de registros não apresentaram diferença estatística significativa entre as matrizes e também não houve relação significativa entre os índices de paisagem e as variáveis dependentes. A similaridade entre a composição de espécies das comunidades amostradas nas matrizes foi de 57%. As relações entre a estrutura desta comunidade e a paisagem necessitam de mais esforços para serem melhor compreendidas, já que o método de levantamento utilizado neste estudo, assim como a escala espaço-temporal, não permitiram descrever tais relações.

  • Bolsista - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Doutorado
  • Doutorado em Recursos Florestais (2012 - atual) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/ Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)
  • Tese - Avaliação do estado de conservação de felinos em área de Mata Atlântica contígua ao Parque Estadual da Serra do Mar
  • Bolsista -

Contato


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  • telefone: (19) 2105-8676
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