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Marcos Felipe Nicoletti
Linha de Pesquisa
Mensuração e Biometria Florestal
Formação Acadêmica
Graduação
- Engenharia Florestal (2004 - 2009) - Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Mestrado
- Mestre em Ciências - Programa de Recursos Florestais. Opção em: Silvicultura e Manejo Florestal (2009 - 2011) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/ Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)
Resumo
As florestas são vistas como excelentes acumuladoras de biomassa e carbono da atmosfera, contribuindo para a redução do efeito estufa. Para ter conhecimento da biomassa acumulada nas árvores é necessário realizar determinadas técnicas para levantar o volume de madeira dos povoamentos. Desta forma, objetiva-se neste trabalho estudar a qualidade das medidas de cubagem da árvore em pé através de dendrômetros ópticos de medição do tronco visando à determinação da biomassa de árvores sem amostragem destrutiva. O trabalho foi desenvolvido na Estação Experimental de Itatinga/SP que pertence a Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Foram amostradas 175 árvores em três parcelas de Eucalyptus grandis. O diâmetro do fuste das árvores em pé foi mensurado com os dendrômetros (Criterion 400 e RC3H) em distâncias de 0,1; 0,4; 0,7; 1,0; 1,3; 2,0 m e a partir deste de metro em metro ao longo do tronco até os 8 m de altura. Após a cubagem em pé foi derrubada a árvore e seccionada para pesagem do tronco, sendo que o diâmetro foi obtido com auxílio de suta e da trena nas mesmas posições em que se realizou a cubagem não destrutiva. De posse dos diâmetros foram calculados o volume por secção e por árvore individual através da fórmula de Smalian para posterior comparação dos métodos. Depois de seccionado o tronco, discos de 5 cm de espessura foram retirados à 0, DAP, 50 e 100% da altura total, pesados e secos, para determinação da umidade. Foi feito o ajuste de vários modelos empíricos para a predição da biomassa tanto para a técnica gravimétrica e para a volumétrica. Para os erros das medidas dos diâmetros obtidos de forma não destrutiva os dois dendrômetros forneceram medidas subestimadas de modo geral. O Criterion foi o que resultou nas melhores estimativas (10%) e o RC3H (30%) em relação a cubagem convencional. Com os modelos selecionados para a predição da biomassa verificou um erro relativo médio subestimado de 11% com o Criterion e 40% para o RC3H. Portanto, a utilização destes dendrômetros em levantamentos não destrutivos deve ser criteriosa quando se deseja estimativas com grande confiabilidade, fator este, que pode restringir muitas vezes seu emprego.
- Orientador - Prof. Dr. João Luís Ferreira Batista
Doutorado
- Doutorado em Recursos Florestais (2013 - atual) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
- Orientador - Prof. Dr. Sebastião do Amaral Machado
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