Tabela de conteúdos
Rafaela Pereira Naves
Linha de Pesquisa
Mensuração e Biometria Florestal
Formação Acadêmica
Graduação
- Ciências Biológicas (2005-2010) - Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Mestrado
- Mestre em Ciências - Programa de Recursos Florestais. Opção em: Conservação dos Recursos Florestais (2010 - 2013) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/ Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)
Resumo
A crescente degradação de ecossistemas tornam necessários inúmeros esforços para recuperá-los. A ecologia da restauração é uma ciência que vem crescendo, buscando suporte e apoiando as bases da ecologia teórica. O papel das áreas restauradas na manutenção da biodiversidade é ainda incerto, mas há consenso que estas devem restabelecer os atributos ecológicos. A escolha de bons indicadores ecológicos é crucial para avaliar a evolução dessas áreas. A análise da vegetação é um bom indicador, por ser possível utilizar métodos simples de execução e apresentar respostas rápidas às condições (bióticas e abióticas), fornecendo, por exemplo, informação dos agentes dispersores na área e das características das espécies que compõe a comunidade. Através dessas informações é possível inferir se a área é visitada por animais e como ocorre o processo sucessional. A presente pesquisa consistiu na análise da vegetação de florestas em processo de restauração com idades diferentes. Foram escolhidos plantios com oito e 12 anos e um remanescente florestal. Em cada área foram alocadas 30 parcelas de 10 x 10 m, todos os indivíduos arbustivo-arbóreos (estrato arbóreo) com diâmetro a altura do peito maior ou igual a 10 cm foram amostrados, identificados e tiveram sua altura estimada. O estrato regenerante foi registrado por parcelas de 2 x 10 m alocadas no interior das parcelas (10 x 10m) onde foram amostrados e identificados indivíduos com altura maior ou igual a 50 cm e diâmetro a altura do peito menor que 10 cm. As espécies encontradas foram categorizadas em grupos funcionais (síndromes de dispersão e classes de sucessão) e origem (nativa e exótica). Para o estrato arbóreo e para o regenerante, o ecossistema de referência apresentou maior densidade, riqueza e diversidade. Diferente do ecossistema de referência, os plantios apresentaram muitos indivíduos de espécies de origem exótica, e não apresentaram muitos indivíduos das classes sucessionais clímax. Diante dos resultados talvez sejam necessárias ações de manejo adaptativo, com retirada das espécies que tem potencial invasor e enriquecimento funcional para que a evolução das áreas não seja comprometida. A avaliação da vegetação mostrou-se bom indicativo no estudo da evolução das áreas em processo de restauração.
- Orientador - Prof. Dr. Sergius Gandolfi
- Bolsista - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Doutorado
- Doutorado em Recursos Florestais (2014 - atual) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/ Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)
- Tese - Modelos de distribuição de abundância de espécies para avaliação do Manejo Florestal na Amazônia
- Orientador - Prof. Dr. João Luis Ferreira Batista
- Bolsista - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Contato
- e-mail: rafaelapnaves@gmail.com
- telefone: (19) 2105-8676/(19) 98128-6184